domingo, 1 de maio de 2011

NADA DE FRIO NO PESCOÇO

Uma coisa que to-do-mun-do tem no guarda-roupa é uma malha de gola alta. Não importa se a pessoa mora no pólo sul ou no equador, sempre tem uma escondidinha no fundo do armário. E nos últimos invernos – talvez por conta dos lenços palestinos que trouxeram de volta os lenços pros nossos pescoços – a gente bem que andava torcendo o nariz pras coitadinhas. Mas parece que a sorte das blusas de gola alta está mudando: é só dar uma olhadinha nas imagens dos últimos desfiles internacionais pra perceber que elas estão revivendo.
Aconte que, ao contrário do que a gente acreditava, blusas de gola alta não dão tão certo assim pra todo mundo. Por cobrirem o colo e o pescoço, elas acabam encurtando o tronco, deixando o rosto mais redondinho e aumentando os seios. A gente fica meio que atarracada, sabe!?! Então as mulheres que tem pescoço mais curto, seios grandes, é mais larga na parte de cima do corpo não fica melhor com elas, não! Pelo menos não com aquelas mais justinhas no pescoço. O que pode dar mais certo são aquelas mais soltinhas, que ficam levemente caídas na frente e mostram um pouquinho do colo. As golas altas ficam lindas em mulheres mais pequenas na parte de cima, mais esguias, com aquele pecoção e que querem dar uma valorizadas nos seios pequenininhos.E como quem não tem essas características faz pra não sentir frio no pescoço nos dias de inverno mais rigoroso? É aí que entra o amado lenço/cahecol/pashmina! Usar uma blusa com decote um pouquinho mais aberto (em U ou um V mais fechado) com um lenção amarrado em volta, tem o mesmo efeito aquecedor e funciona muito mais. O segredo é amarrar o lenço sempre deixando um pedacinho de pele do pescoço e do colo – mesmo que minúsculo – de fora. Esse pedacinho já é suficiente pra alongar um pouco o pescoço e consequentemente o tronco todo! E lenços são muito legais porque podem acrescentar um ponto de cor ou de estampa perto do rosto e não tem nada mais sedutor do que chamar atenção pro rosto – a parte do corpo que carrega o sorriso!

sexta-feira, 15 de abril de 2011

JEANS NOSSO DE CADA DIA

Século XIX e a corrida do ouro, no Oeste dos Estados Unidos está a todo vapor. Na cidade de São Francisco milhares de pessoas estão em busca do minério, que existe em abundância. Falta todo o resto, inclusive roupas adequadas para os mineiros, já que tudo o que eles têm não resiste ao trabalho pesado. No meio disso tudo, Levi Strauss aparece com um carregamento de lona, para cobrir carroças e barracas, e um mineiro desses com dinheiro no bolso lança “Não é disso que preciso. Quero calças para o trabalho. É impossível encontrar uma que dure”. O jovem Strauss leva o mineiro a um alfaiate, que sai de lá com as melhores calças do Oeste, prontas para muitos dias de trabalho, feitas da tal lona. Nascia aí o primeiro par de jeans da história.
Fast forward para James Dean belo e formoso em Juventude Transviada, filme em que aparece usando o combo camiseta branca e jeans. A peça virou desejo instantâneo, além do maior símbolo de contestação da época. O jeans era tão símbolo de jovens rebeldes, que muitas escolas proibiram o seu uso! Como tudo que é proibido é mais legal, todos os jovens queriam um jeans para chamar de seu. Em uma época cheia de regras e códigos de vestir tão duros, o jeans era uma resposta dos jovens, que queriam praticar amor livre, queriam ser contra a Guerra do Vietnã, queriam ouvir rock e escolher seu futuro.
E por que o jeans carregava toda essa simbologia? A peça vinha dos trabalhadores operários, base da pirâmide do status social. Pela primeira vez na moda, a classe média estava copiando as roupas dos proletários, e não das classes abastadas. Uma inversão de valores que significava muito para a época. Era o símbolo perfeito do “ir contra a corrente”.
Hoje, o jeans é acessível a todos, e passou por cima de classe, gênero, idade, ideologia, linhas geográficas e qualquer outra coisa que você pensar. Diferente de qualquer peça de roupa que surgiu antes dele, um par de jeans é o único com a capacidade de camuflar qualquer distinção entre as pessoas. Mesmo com as etiquetas, um jeans é um jeans e sempre será – e na vida real, pouca diferença faz se seu jeans é “de marca” ou não.E é legal a gente pensar em uma peça que coloca todo mundo em pé de igualdade, mesmo que antes fosse visto como rebeldia. Hoje o jeans no nosso guarda-roupa é quase um símbolo de conformismo, uma vontade de se misturar no meio de todo mundo quase sem ser notado. Tem dia que o que a gente mais quer é isso mesmo, mas será que a gente quer mesmo não exibir detalhes da nossa personalidade na roupa de todo dia? Se o impulso inicial de toda manhã é pegar o primeiro par de jeans e completar com uma camiseta ou camisa, a gente pode pensar em como deixar tudo com nossa cara e sair da zona de conforto. Porque sério, quando jeans+camiseta é nossa roupa de todo dia, ‘quem a gente é’ também tem que estar presente ali, em cada diazinho.
É mega comum, quando uma fórmula funciona, a gente dar replay nela o tempo todo. Quem nunca gostou de uma camiseta e comprou em cinco cores o mesmo modelo? Isso pode dar segurança, mas só fortalece a cara igual de todo dia. E se o jeans deu liberdade para homens e mulheres se vestirem do jeito que eles quisessem, então por que a gente vai se usá-lo para se vestir igual a todo mundo?

sábado, 9 de abril de 2011

10 RAZÕES PRA EXPERIMENTAR COLETES LONGOS

#10. Colete é peça emagrecedora de qualquer jeito, mas esse efeito é potencializado com o comprimento longuinho: o vão que se forma ao longo do tronco, na vertical (quando a gente usa o colete abertinho) alonga super e afina qualquer silhueta.
#9. Super versátil, pode rolar no fim de semana com bermudinha jeans e camiseta; na balada sobre vestidinhos e no trabalho com calças e camisas.
#8. Favorece geral: quem tem peitão pode escolher modelos mais amplos embaixo, com volume, pregas, pontas e bolsos; quem tem quadrilzão pode procurar lapelas imponentes, golonas e até capuz!#7. É terceira peça que não faz calor se o look é todo leve – ao mesmo tempo pode acompanhar tricôs e cashmeres se for o caso de aquecer.
#6. Colete longo é peça atualizadora de look: os desfiles mais recentes de lá de fora do BR mostraram mil versões (todas essas que ilustram o post foram desfiladas em NY), o que é um sinal de que a gente ainda vai demorar pra enjoar!
#5. Tá fácil de achar, por conta da variação de materiais em que pode ser confeccionado (tem de lã, de tricô, de tecido plano, de alfaiataria, de malha e mais). Tá fácil até de customizar, tirando mangas de uma capinha antiga ou encomendando uma versão-crochê-artesanal pras amigas prendadas.
#4. Acintura a silhueta de todo jeito: colete sempre aproxima todo o look da silhueta e dá pra acinturar com cintinho por dentro ou mesmo por fora, como a gente faz com cardigans.
#3. Acrescentar colete longo no look é super mega chance de exercitar coordenação de proporções diferentes com barras de saias e shorts e bermudas, com alturas de blusas (por dentro e por fora do cós da parte de baixo!), com comprimentos de mangas, com volumes nos ombros e tals.
#2. Colete também é possibilidade de acrescentar interessância em forma de cor textura padronagem estampa e materiais originais – não tem como vestir essa peça e não incrementar o visual, né?
#1. Peça soltinha e aberta que é, o colete longo vira quase tela em branco pra gente pintar com acessórios: pode usar colar por cima ou mesmo por dentro, vale prender broches na lapela, se esfriar vale emoldurar o decote com pashmina, pode deixar cair lenços ao longo do vão…!

quinta-feira, 7 de abril de 2011

LINDA E LOIRA PARA SE DIVERTIR DEPOIS DO EXPEDIENTE

Quando as distâncias eram menores, o engarrafamento era menos louco e as pessoas trabalhavam uma quantidade humana de horas, super rolava de sair do trabalho, passar em casa, tomar um banho, refazer a maquiagem, mudar o look e chegar linda e loira na festinha mesmo tendo passado o dia morena e séria no escritório.
Vamos combinar que essa situação descrita aí em cima é meio idílica para a maioria das pessoas de hoje. A gente trabalha demais, passa tempo demais no trânsito e, se for parar em casa antes de sair, é capaz de se atrasar ou desmaiar na cama, miando a programação.
Quem quer ter dupla jornada – essa a gente quer! – e sair do escritório direto pra farra pode tomar algumas providências pra não ficar com muita cara de séria no meio da festa (ou do cinema, do jantar, da balada, do que for).
Se o seu ambiente de trabalho é mais tranks no dresscode ou se a programação pós-expediente será com os próprios colegas, todos igualmente vestidos de batente, talvez não incomode tanto ir com cara de trabalho. No entanto, quando a roupa de trabalho tem muita cara de trabalho (alô advogadas, secretárias e enfermeiras) ou a programação pede algo mais especial, começa a complicar.
Começa, mas já termina rapidinho com o sensacional Kit Glamurization da Oficina de Estilo.Tudo que você precisa para mudar a cara da roupa é de um sapato mais tchan, uma bolsa menor e acessórios.
Nos dias em que for fazer uma programação especial depois do expediente, vale levar uma malinha pequena para o trabalho com:
* um sapato mais legal com aquele saltinho que você não topou usar o dia todo ou com brilho;
* acessórios mais festivos, como um brinco que balance, um colarzão, uma pulseira que não rolou de usar no computador, uma peça metalizada;
* uma bolsinha pequena para substituir a grandona que carrega o arsenal de guerra do trabalho;
* algum prendedor de cabelo para fazer um rabo de cavalo ou prender de uma forma mais alegre;
* um pouquinho de maquiagem para fazer um olho mais marcado ou passar um batom colorido;
* se a sua roupa profissional é muito inconciliável com a diversão, vale levar um vestidinho bem leve, desses que não faz volume na malinha.
Pronto. Uma malinha dessas no porta-malas ou até na mão e dez minutos no banheiro do trampo e cê se garante na diversão sem ficar a noite toda se sentindo deslocada e inadequada com aquela cara de trabalho.
A dica é simples, mas pouca gente faz uso dela. No fim das contas, a gente nota que é mais fácil carregar uma sacolinha dessas do que conciliar objetivos opostos na mesma roupa. Ou seja: parecer adequada pro trabalho e para a saída da manhã até a noite.

terça-feira, 5 de abril de 2011

O MUNDO DE SONHOS DA ALTA-COSTURA

Durante a II Guerra Mundial, quando a França foi ocupada pelas forças da Alemanha nazista lá na década de 40, Hitler quis que a Alta-Costura trocasse Paris por Berlim ou Viena. Lucien Lelong, que era o presidente da Chambre Syndicale de la Haute Couture na época, impediu que isso acontecesse e defendeu os interesses de todas as maisons com um ultimato: “É em Paris ou não é em lado nenhum” – e toda essa proteção com o termo “alta-costura” continua intacta até hoje.O mundo de sonhos da alta-costura é desconhecido por quase todo o planeta, mas passa a ser irresístivel, ou no mínimo impressionante, quando se conhece os mínimos detalhes de toda essa exclusividade. As regras impostas pela Chambre Syndicale de la Haute Couture são muitas, todas extremamente comprometidas em deixar esse termo o mais luxuoso possível, sempre mais e mais! Exemplos?! Cada maison deve ter prédio próprio em Paris, no “triângulo de ouro”, a região mais sofisticada (e cara!) da capital francesa. Cada prédio deve ter uma loja no térreo e espaço suficiente para a produção das roupas – que só podem ser feitas em Paris – além de um grande salão para apresentações, no caso de um desfile exclusivo para uma cliente especial – tudo isso por pura tradição! O termo “alta-costura” é patenteado e protegido por lei (mesmo traduzido!), ou seja, alta-costura só se faz em Paris e em nenhum outro lugar do mundo.
Só existe uma unica peça de cada modelo de alta-costura, e normalmente ela tem os cuidados de uma costureira exclusiva só pra sua confecção, podendo levar até 200 horas (!!!) pra ficar pronta. Pelo menos 80% desse trabalho é feito à mão, quase não se usa máquina de costura, e elas nunca entram em liquidação – “ou a cliente pode pagar, ou ela não pode”. Tudo que não é vendido vai pra um acervo que é carinhosamente chamado de “cemitério”, e depois de um certo tempo a gente pode até encontrar essas raridades em museus – jeito super legal e fino de eternizar todo esse trabalho tão rico!
Com todas essas informações, não fica nem um pouco difícil imaginar que essas roupas são muito, mas muito caras! Dá até pra gente dizer que os preços são equivalentes aos de carros – se é que não os ultrapassam.“Imagem de Mona Von Bismarck, a maior compradora de alta-costura de todos os tempos – ela usava Balenciaga pra regar as plantas!”
Apesar de todo o luxo, vale a pena pensar que quando a gente compra um perfume da Chanel, um ítem de maquiagem da Givenchy ou um esmalte da Dior – produtos que são os responsáveis pelo real lucro financeiro dessas marcas – automaticamente a gente compra também um pouquinho desse luxuoso sonho parisiense.
Hoje as casas de Alta-costura avalizadas pela Chambre Syndicale (entre membros aderentes como Chanel, membros estrangeiros como Giorgio Armani e membros convidados como o brasileiro Gustavo Lins) são: Alexis Mabille, Christophe Josse, Bouchra Jarrar, Christian Dior, Alexandre Vauthier, Giorgio Armani Privé, Chanel, Stéphane Rolland, Atelier Gustavo Lins, Givenchy, Adeline André, Maurizio Galante, Julien Fournié, Franck Sorbier, Elie Saab, Jean Paul Gaultier, Maxime Simoens e Valentino.

domingo, 3 de abril de 2011

VIVER A MODA COMO ARQUITETURA

Não é de hoje que escutamos sobre as semelhanças entre arquitetura e moda, mas já paramos para pensar uns cinco minutos sobre isso? Arquitetura, no grego, significa “construção”. Curiosamente (ou nem tanto), moda, no inglês, “fashion”, significa “dar forma”, ou seja, construir. Além da semelhança etimológica, ambas surgiram na vida do homem tão logo ele sentiu necessidade de proteger. A caverna o protegia em seus momentos de descanso, as roupas o protegiam enquanto ele estava na labuta.
Em uma entrevista para a versão online da Dazed & Confused, o arquiteto Jorge Ayala falava sobre moda e arquitetura, e uma das coisas mais legais que ele disse é que “Apesar de vê-las como práticas paralelas, há também uma grande diferença: os estilistas trabalham para um curto espaço de tempo, que muda a cada temporada, já os arquitetos tradicionalmente focam em uma obra que vai ficar conosco para sempre”.
E não é a mais pura verdade? Enquanto construções duram quase que nossa vida toda (e às vezes bem mais, se pensarmos em quanto os franceses valorizam e conservam sua arquitetura, por exemplo), no nosso guarda roupa dificilmente temos peças que vamos querer usar daqui um ano (quem dirá décadas!). Assim como o trabalho de um arquiteto leva um tempão para ser pensado e feito, o trabalho de um designer de moda é suado e complicado, e muitas vezes têm de ser feito as pressas, pois nós consumidoras estamos louquinhas para comprar roupas novas ao invés de vivermos uma vida bem vivida com aquelas peças que já temos no armário.
Mas já pensou que interessante seria passar a valorizar peças que vão continuar tendo o que dizer daqui um tempão, do que ter uma peça “tendência” nova há cada semana, mas que não vai dar vontade nenhuma de ver quando a onda passar? E além de construirmos um guarda-roupa com vida longa, estamos investindo em uma identidade visual sólida, e valorizando o tão suado trabalho dos estilistas e toda a sua equipe.
É legal ter aquela peça que está em todas as revistas, ou aquele sapato que apareceu em todo site de street-style, afinal, moda também tem tudo a ver com novidade, mas ao invés de gastarmos todo nosso dinheiro só enchendo nosso closet com “tendências”, podíamos fazer delas nossos itens de decoração, e as roupas duradouras, as estruturas da nossa casa.
Porque né, é muito mais legal ter um Niemeyer no armário, do que um monte de barracas de camping ;)

quinta-feira, 31 de março de 2011

POST DEFINITIVO PARA BAIXINHAS

Lady Gaga só tem 1,55m. Cléo Pires e Carolina Dieckmann só têm 1.60m e Sarah Jessica Parker acopla toda aquela montação nos seus modestos 1,63m. Ou seja: pare de reparar que o seu torso corresponde a 2/4 da perna da Ana Hickmann e anota aí o que esse povo faz pra parecer tão mais alto do que é!
O segredo da coisa não é tentar parecer mais magro ou mais alto, e sim mais longilíneo. Os melhores aliados para isso são:- Combinações de cor monocromáticas: Isso não significa sair por aí vestindo a mesma cor dos pés à cabeça, basta coordenar peças no mesmo tom: ou tudo claro ou tudo escuro.
A ideia é evitar cortes bruscos de cor que acabam criando uma linha vertical que achata a silhueta. Tipo quando a pessoa usa calça preta e camiseta branca, sabe? Aquela linha formada na cintura é bastante encolhedora.
- Comprimentos mini: Quanto mais centímetros quadrados de pele a gente deixa amostra, mais altas parecemos. Por isso que short, saia e vestidinho curto são legais para quem é baixinha.
Se não der pra fazer aloka e usar mini o tempo todo – alô frio, alô dresscode profissional, alô senso de decência -, prefira as peças que não ficam no meio do caminho, como bermudas e saias midi. O ideal é manter a peça de baixo ou acima do joelho ou abaixo do tornozelo.
- Pés de fora: Quanto mais alta for a gáspea do sapato – aquela parte da frente que cobre os dedos – mais encolhedor ele é. Tênis, oxford e bota, por exemplo, são mais encolhedores que sapatilha e rasteirinha. Isso porque o pedacinho de pé que fica de fora é visualmente incorporado à perna (loucura louca isso, né?), fazendo a malandra usuária desse tipo de sapato parecer mais elevada espiritualmente.- Acessórios proporcionais ao seu corpo: Não é que baixinha tenha que usar apenas aqueles colarzinhos de criança, mas é que o grande de uma é diferente do grande da outra. Ou seja: a maxi-bolsa e o maxi-colar de quem tem 1,50m precisam ser menos maxi que o de quem tem 1,80m para não ficar desproporcional, criando o temido efeito anão de jardim ou “peguei isso aqui emprestado da minha mãe”.
COMO USAR PEÇAS ACHATADORAS SEM FAZER FIGURAÇÃO NA BRANCA DE NEVE
Ok, essas são as dicas principais. Usando isso, você certamente parecerá mais alta do que é. Acontece que a gente não é robô e tem vontade de usar um monte de coisa que não necessariamente é o ideal para o nosso corpo.
Como proceder? Harmonizando o conjunto e praticando redução de danos no efeito final!
Fizemos uma lista de peças super em alta e ensinamos a melhor forma de serem usadas por baixinhas:
- Saia longa: A saia longa não encurta tanto quanto a midi porque esconde a perna inteira, cumprindo aquela nossa dica de evitar comprimentos intermediários entre os joelhos e o tornozelo.
Acontece que, a depender do modelo, a saia pode se virar contra as mais baixas. Para isso não acontecer, prefira as que têm um tecido mais pesado e são em formato de A.
Uma truque que as gêmeas Olsen – que também são baixinhas – praticam o tempo todo é usar saia longa escondendo um mega saltão. Como o sapato fica coberto, a estratégia foge do óbvio “vou usar salto e ficar maior”.
- Calça curta: A calça dobrada no tornozelo ou simplesmente mais curta está super na moda, mas fica justamente onde a gente não queria: no meio termo. Para usar sem se achatar demais, experimente fazer um look monocromático ou tom sobre tom e escolher um modelo com a boca mais aberta e a modelagem mais retinha. Modelagens tipo cigarrete não ajudam nesses casos.
Usar com salto ou com sapato de gáspea baixa ajuda bastante a balancear o encolhimento da calça.
- Bota de cano alto: Bota de cano alto encurta que é uma beleza, mas, ironicamente, quase toda baixinha ama. A gente pode tentar reverter o achatamento causado pela bota chamando atenção para a parte de cima do corpo com uma blusa detalhada e acessórios chamativos.
Usar a bota com roupas de comprimento curto e meia calça também ajuda. Já a fórmula bota por fora da calça é a mais traiçoeira com as baixinhas e com as gordinhas.
Quando for escolher uma bota de cano alto, preste atenção na altura. Três dedos abaixo do joelho é um bom comprimento.
- Bota curta e sapatinhos tipo oxford: Esse tipo de sapato tem a gáspea alta e, portanto, faz a perna parecer menor. Para rebater o efeito, você pode subir o comprimento da roupa, compensando a falta de pele amostra nos pés ou usar com meia calça do tom do sapato. Se for usar sem meia, experimente procurar um modelo de uma cor próxima a da sua pele.
Gostaram das dicas? Agora, já sabe: quando alguém te chamar de baixa pegue seus belos drinks e responda: “meu bem, eu não sou baixa, é o meu short que não é curto o suficiente”.